Instituto Ricardo Brennand - RB
Encravado entre belíssimos jardins, pontilhado por preciosas esculturas (duas delas assinadas por Auguste Rodin e Fernando Botero), o Instituto Ricardo Brennand – RB, localizado no bairro da Várzea, é composto por um conjunto de construções, em estilo gótico-Tudor, formado pelo Castelo de São João, pinacoteca e torre da biblioteca e administração. A instituição dispõe de um acervo histórico-cultural formado pelas várias coleções reunidas pelo industrial Ricardo Brennand, com destaque para as armas brancas e armaduras medievais, imagens da paisagem brasileira do século XVII produzida pelos artistas holandeses, esculturas e vistas brasileiras do século XIX.
No Castelo de São João estão expostas raríssimas peças do século XV ao XIX, originárias da Europa, Ásia, África e Oceania. Bem como exemplares da pintura orientalista, esculturas e mobiliário, além de uma das mais preciosas coleções de armas brancas, canivetes, armaduras, miniaturas e curiosidades outras, já reunidas por uma só pessoa.
No pavilhão destinado à pinacoteca, encontram-se em exposição documentos originais do século XVII, livros raros, mapas, moedas, utensílios domésticos, esculturas e uma coleção de dezoito quadros produzidos pelo pintor holandês Frans Post (1612-1680), que esteve em Pernambuco a serviço do Conde João Maurício de Nassau entre 1637 e 1644. O mesmo edifício abriga a cafeteria, o museu de cera, o parque das esculturas e uma biblioteca de consulta com o seu acervo estimado em 60 mil volumes.
Oficina Francisco Brennand
Espaço Cultural Tancredo Neves
Conhecido mundialmente pela sua diversidade cultural, o município de Caruaru, no Agreste pernambucano, possui grandes atrativos turísticos. Um local que não pode deixar de ser visitado na região é o Espaço Cultural Tancredo Neves.
O prédio foi originalmente edificado em 1935 para abrigar a antiga Fábrica de Caroá. Dez anos após o fechamento desse estabelecimento industrial, em 1988, o lugar foi denominado Espaço Cultural Tancredo Neves.
Na área interna do Espaço, encontra-se a sede da Secretaria de Turismo de Caruaru e da Fundação de Cultura da cidade, além do pavilhão de exposições e feiras. Na área externa do complexo cultural estão as unidades culturais como o Museu do Forró Luiz Gonzaga, o Museu do Barro e da Cerâmica de Caruaru e o Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga.
Fonte: pernmbucoeaqui.com.br
Museu do Forró Luiz Gonzaga
Localizado ao lado do Parque de Eventos Luiz Lua Gonzaga, em Caruaru, o Museu do Forró Luiz Gonzaga é um dos pontos culturais mais visitados do município. O lugar, inaugurado em junho de 1986, é composto por três espaços: Luiz Gonzaga; São João de Caruaru e Artistas Caruaruenses; e Elba Ramalho.
No Espaço Luiz Gonzaga, o visitante encontra um riquíssimo acervo do “Rei do Baião”. Ao todo, são 180 peças que contemplam discografia com 42 vinis e 10 fitas K7; objetos pessoais; troféus; painéis informativos; utensílios domésticos e a última sanfona utilizada por ele.
Já no Espaço São João de Caruaru, é possível conhecer a tradição dos festejos juninos. O turista além de observar receitas, instrumentos musicais e fogos de artifício, pode ter acesso a objetos que referenciam ícones do cenário artístico cultural da cidade e iguarias típicas.
O Espaço Elba Ramalho permite ao visitante conhecer um pouco da história da cantora. O local dispõe de roupas, sapatos, ensaios fotográficos e discografia. Todo o material foi doado pelo Fã Clube Ave de Prata do município.
Fonte: pernambucoeaqui.com.br
Casa-Museu Mestre Vitalino
Localizada a sete quilômetros do Marco Zero de Caruaru, a Casa-Museu Mestre Vitalino é o ponto turístico mais visitado do Alto do Moura. A construção, datada em 1959, foi a última moradia do mestre, tornando-se museu em 1971.
No local, o visitante encontra objetos pessoais como: móveis, chapéus, malas, utensílios de cozinha e o pífano – instrumento musical tocado pelo mestre. A casa, que é administrada pelo seu filho, Severino Vitalino, oferece um espaço que é utilizado para fazer a queima das peças produzidas no rústico forno de lenha.
O Mestre, que fazia do barro uma arte, inicialmente modelava animais como cavalos, bodes e vacas. No entanto, para se diferenciar dos demais artesãos, começou a trabalhar registros do homem nordestino, através de cenas do cotidiano rural. Sua fama foi constituída por meio da produção dessas obras, que eram vendidas em sua banca na feira de Caruaru, onde tornou-se conhecido e admirado.
O trabalho de Vitalino é referência na cultura de artes figurativas. No Alto do Moura, vários artesãos seguem o estilo do precursor do artesanato em barro, dos quais estão Família Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Zé Galego, Luis Galdino, Luís Antônio da Silva, entre outros.